Um aluno resolveu reagir diante de uma medida tomada contra ele, após fazer um comentário contra o comportamento homossexual. Cristão, o jovem expressou a sua perspectiva religiosa ao dizer que o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é um pecado contra Deus, o que lhe resultou uma punição.

O caso aconteceu no estado de Michigan, nos Estados Unidos, e terminou indo parar no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Oeste, uma vez que o aluno não aceitou às acusações feitas contra ele, incluindo a de que o mesmo teria sorrido de piadas inapropriadas consideradas homofóbicas.

Segundo a defesa do jovem identificado como David Stout, ele foi suspenso por três dias em outubro passado porque os funcionários da escola Plainwell High School concluíram que ele havia violado as políticas anti-bullying da unidade educacional.

“O demandante afirmou que, embora a conduta homossexual seja um pecado, no entanto, todos são pecadores devido a escolhas de livre arbítrio, e ele oraria para que eles se arrependessem e seguissem a Jesus”, diz o processo movido pela defesa do aluno.

“Ele também compartilhou que estenderia amor a eles porque ‘Deus ordena’, pois ‘Jesus morreu na cruz por eles e estende Seu amor por eles, e tudo o que eles precisam fazer é aceitá-lo’”, destaca o documento, segundo informações do Christian Post.

Além da punição com suspensão, o jovem aluno cristão também teria sido assediado moralmente por um funcionário do colégio, o qual teria dito ao rapaz para “parar de postar seus comentários políticos e religiosos em todas as plataformas de mídia social”.

A defesa do aluno, por sua vez, argumentou que tanto na unidade escolar quanto fora dela, o rapaz possui o direito de expressar o seu pensamento, com base na Primeira Emenda da Constituição dos EUA e pelo Artigo I, Seção 5 da Constituição de Michigan.

“A Suprema Corte dos EUA há muito reitera que os alunos de escolas públicas possuem os direitos de liberdade de expressão que os adultos têm”, diz o processo. “Os alunos não perdem seus direitos constitucionais à liberdade de expressão ou expressão no portão da escola.”